Nada melhor que uma noite na fazenda, com amigos e sem preocupações, digo hoje, talvez pela primeira vez, que escrevo esse texto para relatar uma bom dia de vida. Tenho meus pensamentos descritos em poemas, minha vida de amante pela vida. Sei da vida o que muitos pensam saber, resumindo-se a nada. Pela frente vejo um caminho de curva, serra e mar, além, nada mais. O medo da verdade me corrói atravessando o espírito de aventura. Quero o mundo inteiro em um só dia. Aproveitar as alegrias que duram tão pouco, mas que me tornam pessoa melhor. Porque o tempo passa, rápido. Impossível descrever o que sinto nesse dia, nessa noite de alegria sem poetizar meus sentimentos, pois só assim sei viver. Correndo ou não, encarando as dificuldades ou não a inspiração me vem de modo estranho. Coisas interessantes tenho a viver e dizer a todos quem eu sou. O meu eu me transforma em ser forte, ligado a você. E quem é você? Você é quem me faz sorrir, você é quem me faz chorar, quem me dá a mão, e até mesmo me vira as costas, é quem me oferece amizade, sem pedir nada em troca. Você é ser simples aos olhos meus. Eu sem você não sou eu. Trago, então, em boas lembrança e desejos futuros, um grande agradecimento. Devo a você meu grande bom dia e minha sincera boa noite. A você, meu amigo, minha amiga. A quem me é fiel. De verdade. A você um até breve.
Uma banda mexicana chamada Maná, há poucos anos, lançou uma música chamada “Donde jugaran los niños?”, em que o tema refere-se a inocência que não existe mais. As crianças para construírem sua personalidade, se inspiram em exemplos próximos como a família, amigos da escola e figuras criadas, constantemente pela mídia, chamadas ‘heróis’. Se essas criações realmente existem não se sabe, mas elas estão em todos os lugares, a qualquer momento. Ao lermos os quadrinhos do tempo de nossos pais, observamos que os heróis são aqueles os quais utilizam cuecas por cima das calças, aqueles com superpoderes e amor à humanidade. Enquanto os pequeninos da década de 1970 preocupavam-se em brincar de voar, pulando das árvores no fundo do quintal de casa, os do século XXI continuam a voar, mas sem trabalhar a mente ou os músculos, assistindo fúteis heróis que se transformam em super máquinas ou jogando video games, trancados no 27º andar de um belo arranha céu espelhado no centro de uma metrópole.
Comentários
Postar um comentário