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. Ontem .

Encontrar-nos com o passado pode nos trazer boas e más lembranças.
Quando estamos bem com nós mesmos não há más lembranças, apenas um passado.
Enquanto as boas nos trazem a alegria de estarmos vivos para lembrá-las e, às vezes, revivê-las.

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Donde jugarán los niños?

Uma banda mexicana chamada Maná, há poucos anos, lançou uma música chamada “Donde jugaran los niños?”, em que o tema refere-se a inocência que não existe mais. As crianças para construírem sua personalidade, se inspiram em exemplos próximos como a família, amigos da escola e figuras criadas, constantemente pela mídia, chamadas ‘heróis’. Se essas criações realmente existem não se sabe, mas elas estão em todos os lugares, a qualquer momento. Ao lermos os quadrinhos do tempo de nossos pais, observamos que os heróis são aqueles os quais utilizam cuecas por cima das calças, aqueles com superpoderes e amor à humanidade. Enquanto os pequeninos da década de 1970 preocupavam-se em brincar de voar, pulando das árvores no fundo do quintal de casa, os do século XXI continuam a voar, mas sem trabalhar a mente ou os músculos, assistindo fúteis heróis que se transformam em super máquinas ou jogando video games, trancados no 27º andar de um belo arranha céu espelhado no centro de uma metrópole.

. Toda Minha .

Linda, linda, assim Logo quando nasceu. Parecia ser feita de palavras, Solta como estrelas. Linda, linda, assim Logo quando cresceu. Se transformou em versos, Densa como nuvem de algodão. Linda, linda, assim Logo quando amadureceu. E trouxe consigo Nuvens e versos, Palavras e estrelas. Linda, linda, assim. Quando a noite chegou Trazendo-a para mim Assim, linda, linda Toda minha. Dentro de frases E estrofes. Era toda minha. Linda, linda, assim logo quando terminou. Toda minha, assim, Linda, perfeitinha.

. Tempo, esse devorador de coisas .

Saio na rua e vejo só o que passou, um mundo inteiro a minha frente, tantas coisas eu perdi, tantas histórias que se foram com uma simples ventania. O hoje não é mais como o ontem e não parecerá com o amanhã. Então, agora te vejo, logo, não. “A morte é igual, falsa e verdadeira, mãe do início, avó do fim, que seja a morte o fim da esperança, a morte é o beijo que ficou sem graça, é a velha que já não dança.” Assim disse Oswaldo aos que pensavam saber muito da vida, aquela dona de si, os que a respeitam tem chances, mas nunca poder.Só há um método para “segurá-la”, o tempo, esse devorador de coisas é o único capaz de moldar o que se parece imutável.Ele tira e permite vivermos, o dono da verdade, serei tua amiga daqui até a eternidade. Tragam os rojões! Hoje houve nascimento. Armem as fogueiras! Amanhã haverá falecimento. Nada é de graça nesta vida, o tempo oferece, o tempo quer em troca. Se você acha que ele não é capaz, acredite, nada é impossível para o mestre das horas. Pode