Não há mais porque pensar
Não vejo graça nas cores da cidade
Se tudo está cinza e sem graça
Para que enxergar o que não quero ver?
Tomei café quente
Queimei a língua
Tomei sorvete
Gelei o dente
Já era de se esperar
O que sentia acabou.
Para que sentir o que não posso ter?
Se está tudo em silêncio
Para que ouvir o que não quero escutar?
Tenho a sensação de estar flutuando
Em água pura
Purificar-me.
Só.
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